sábado, 18 de setembro de 2010

Aula de 17/09/2010 - Sistema Complemento

- Conjunto de cerca de 20 proteínas presentes no plasma.

- Funções:
  • Lise celular ( provoca a morte do Ag );
  • Produção de mediadores que atuam na inflamação e atraem os fagocitos ( atua no processo inflamatório );
  • Opsonização ( facilitação da fagocitose ); 
- Cascata enzimática ( atuam como enzimas proteolíticas, provovem a quebra de outras proteínas, formando assim uma cascata ).


Tabela 1: Componentes plasmáticos da cascata do sistema complemento.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000100029

- Vias de ativação:
  • Alternativa
  • Clássica
  • Lectina
- Todas as vias têm como objetivo a lise celular mas se iniciam de formas diferentes.

- Evento central ( principal ): proteólise da C3, é a quebra da da C3 por meio das vias de ativação.

- Cada via apresenta apresenta C3 convertase diferente.

- A quebra das proteínas geram dois fragmentos:
  •  Framento menor da proteína: a
  •  Fragmento maior da proteína: b
- Sequência comum de reações após clivagem ( quebra ) do C5.
  • Etapas tardias da ativação do complemento;
  • Formação do MAC - complexo de ataque a membrana ( perfuram a mebrana do Ag, para ser realizada a lise );
  • Proteínas C5, C6, C7, C8 e C9 ( estão envolvidas no MAC ).
- Fragmentos C3a, C4a e C5a ativam mastócitos e neutrófilos ( atuam no processo inflamatório ).

- Fatores H e I: inibidores do complemento, graças à eles que o sistema complemento ataca apenas os Ag.


Figura 1: Regulação da clivagem da C3 pelos fatores H e I.
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Complemento+C3&lang=3
 - C3b: opsonização

- C5b: inicia a formação de um complexo de proteínas - MAC



Tabela 2:  Atividade do Sistema Complemento quando é diminuida ou aumentada.
Fonte: http://www.sergiofranco.com.br/bioinforme/index.asp?cs=Imunologia&ps=complementoTotalCH100

Figura 2: Processo inflamátorio. os leucócitos atravessando a parede do vaso (diapedese leucocitária) e indo em direção aos agentes infecciosos (bactérias de coloração azul), na parte superior do desenho, e a reparação da parede do vaso com aglomerado de plaquetas e formação de fibrina (elementos e filamentos em azul) na parte inferior do desenho. Na barreira inespecífica destaca-se os macrófagos, célula fagocitária, cuja captação dos microrganismos são facilitadas pelas opsoninas. Via de regra, a imunoglobulina G (IgG) específica é a mais efetiva opsonina para os macrófagos, mas o componente do complemento C3b promove a captação de muitos microrganismos quando o anticorpo se encontra com título baixo e insuficiente.
 Fonte:  http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/01/inflamacao.jpg&imgrefurl=http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/04/12/mecanismo-da-defesa-tecidual-e-imunologica/&usg=__1jGvjC-Xy_EHqZ4lylJuw0wTjtg=&h=355&w=494&sz=15&hl=pt-BR&start=16&zoom=1&itbs=1&tbnid=ZxndmBJ_SD3hwM:&tbnh=93&tbnw=130&prev=/images%3Fq%3Dsistema%2Bcomplemento%2Bvia%2Bclassica%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1


Vias do Sistema Complemento e as suas Etapas



Etapas da Via Alternativa

  • 1º Clivagem espontanea de C3;
  • 2º C3b se liga a superfície microbiana;
  • 3º Ligação do fator Bb;
  • 4º Forma-se C3 convertase ( através da C3b e Bb );
  • 5º Quebra da C3;
  • 6º C3b se liga a C3 convertase;
  • 7º Formação da C5 convertase;
  • 8º Quebra da C5.

Figura 3: Via de Ativação Alternativa.
Fonte: http://epidemiologiamolecular.com/sistema-de-complemento/


Etapas da Via Clássica

  • 1º Presença de Ac ( IgG ou IgM );
  • 2º Ligação da C1 ao Ac;
  • 3º Quebra da C4 e C2;
  • 4º Formação da C3 convertase;
  • 5º Quebra da C3;
  • 6º C3b se liga a C3 convertase;
  • 7º Formação da C5 convertase.

Figura 4: Vias de ativação clássica e alternativa.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000100029


Figura 5: Via de Ativação Clássica
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Prote%C3%ADnas+Do+Sistema+De+Complemento&lang=3

Etapas da Via da Lectina

  • 1º Presença de Manose ( açúcar, no Ag);
  • 2º Ligação da lectina ( na manose );
  • 3º Quebra da C4 e C2;
  • 4º Formação da C3 convertase;
  • 5º Quebra da C3
  • 6º C3b se liga a C3 convertase;
  • 7º Formação da C5 convertase.

Figura 6: Via de Ativação da Lectina
Fonte: http://www.medic.ula.ve/idic/docs/clases/modulo7.pdf

Observação: Há diferença nas vias de ativação está até a formação da C5 convertase, após esse processo em ambas as vias serão iguais.




Figura 7: Vias de Ativação: Clássica, Alternativa e da Lectina.
Fonte: http://fisiopatologia3.blogspot.com/2010/04/sistema-complemento.html






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