terça-feira, 28 de setembro de 2010

Exercícios e Imunologia

Fonte: http://www.ruinelson.net/wp-content/uploads/2009/01/pilates3.jpg



O estudo da relação entre o exercício e a resposta imunológica de pessoas com problemas de baixa resistência a infecções e que tinham doenças ligadas ao estresse, teve grande impulso a partir da década de 70. As principais áreas de interesse iniciaram-se com o estudo da infecção de vias aéreas superiores, em atletas submetidos a grandes esforços, e a resposta do treinamento como resposta adaptativa frente a situações de estresse.


Luiz Fernando Pereira Bicudo Rosa e colaborador, da Universidade Federal de S.Paulo, fizeram uma descrição da interação entre os sistemas imune e neuroendócrino. O exercício gera um desvio da homeostase (equilíbrio) orgânica que leva à reorganização das respostas de diversos sistemas, entre eles o sistema imune. A resposta ao exercício pode ser aguda, que é transitória em relação ao estresse e resposta de adaptação crônica, na qual o treinamento capacita o organismo a lidar com o estímulo estressante de maneira mais adequada. Ambas as respostas afetam os diversos componentes do sistema imune, tanto a resposta inata em seu componente celular, compreendendo neutrófilos, acrófagos e células natural killer, como em seu componente humoral, proteínas de fase aguda, sistema do complemento e enzimas, como o sistema imune adaptativo, em seu componente celular (linfócitos T e B), como no componente humoral (anticorpos e citosinas). Apesar das possíveis incorreções contidas nas generalizações, de modo geral, o exercício de intensidade moderada, praticado com regularidade, melhora a capacidade de resposta do sistema imune, enquanto o exercício de alta intensidade praticado sob condições estressantes provoca um estado transitório de imunodepressão.
 
Fonte: http://intramed.uol.com.br/jornal.asp?a=ler&idtema=8&id=84

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