sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Resistência a Imunização às doenças infecciosas

Aula dia 19/11/2010

*Características gerais das respostas imunológicas aos micro-organismos.

-Defesa é mediada pelas imunidades natural e adquirida.
-Há diversidade e especificidade da resposta imunológica.
Essa diversidade é muito importante, porque existe inúmeros Ac, que são específicos para inúmeros Ag que existem.

- A evasão ou resistência do micro-organismo influenciam no prognóstico da doença.



Imunidade às bactérias extracelulares

-Induzem inflamação(purulentas)
-Produzem toxinas.

Imunidade Natural: Ativação do complemento(via alternativa e da lectina), fagocitose(mediada por neutrófilos e macrófagos), resposta inflamatória.Início da defesa frente às bactérias.

Imunidade Adquirida: Ação da imunidade humoral que bloqueia a infecção, neutralização de toxinas, ativação do complemento pela via clássica, produção de citocinas pelas céls T que estimulam a produção de Ac
Evasão: bactérias ricas em polissacarídeos resistem à fagocitose e inibem o complemento.
Ex: bactérias encapsuladas
Sthaphylococcus aureus, E.coli, Streptococcus pneumoniae.

Imunidade às bactérias intracelulares

-Tem capacidade de se multiplicar dentro do organismo, principalmente dentro dos macrófagos.

Imunidade Natural: consiste principalmente em fagócitos e céls NK que controlam o crescimento bacteriano.

Imunidade Adquirida: Mediada por céls citotóxicas que destroem as céls infectadas. Ex: micobactérias, causadoras da lepra e da tuberculose.


Imunidade aos fungos

Fungos são oportunistas Ex: Pneumocystes jiroveci.

Imunidade Natural: madiada por neutrófilos e macrófagos.

Imunidade Adquirida: Mediada por céls T e Ac.

Imunidade aos vírus

-Parasitas intracelulares obrigatórios.

Causam lise da célula que ele infecta.

Imunidade Natural: ocorre inibição da infecção pela ação de INF e por célula NK

Imunidade Adquirida: Mediada por células T citotóxicas, além da ação de Ac que neutralizam os vírus.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reações de Hipersensibilidade

Aula dias 05/11/2010 e 19/11/2010

Reações de hipersensibilidade são reações excessivas e indesejáveis produzidas pelo sistema imune. Ocorre quando há uma resposta do sistema imunológico, à um Ag que não era para fazer mal (inócuo), e essa resposta é exagerada, o que leva há uma lesão do tecido.

Alérgenos:Vão causar essas reações.

Indivíduo Atópico: Quem desenvolve essa reação, indivíduo alérgico.

Exs de reações de hipersensibilidade:
-Dermatie(pele) manchas vermelhas
-Asma(respiratória) alteram a pulmão
-Rinite(coriza, coceira no nariz)

Pontos de contato com o alérgeno:

Inalado:rinite e asma
Ingerido: alergia alimentar, leva a vômito e diarréia.
Injetado: efeitos sistêmicos na circulação.. Ex: picadas de insetos.


Tipos de reações de hipersensibilidade:

Tipo I : Imediata. 15-30 minutos após exposição ao Ag(alérgeno).

1° contato: produção de IgE específica do Ag.
O Ag vai para uma APC's que o apresenta ao linf. TCD4(helper) com função de produzir citocinas e ativar os linf. B, isso faz com que se diferenciem em plasmócitos que produzem Ac, e comecem a produzir IgE específica para este Ag. Essa IgE vai para a membrana dos masctócitos e basófilos.

2° contato: promove a desgranulação dos mastócitos.
-Mediada por IgE (Ag e citocinas), mastócitos ou basófilos.
Os mastócitos e basófilos são ricos em histamina e prostaglandinas que estão contidas nos grânulos dessas céls, quando há um aumento na entrada de Ca  nos mastócitos e basófilos, acontece a liberação dessa histamina, causando edema, vasodilatação... Para entrar Ca na cél. tem que estar IgE ligada ao mastócito.

-Além da entrada de cálcio dentro dos mastócitos e basófilos, há outros fatores que liberam histamina como exercício físico, estresse emocional, agentes químicos, e alguns medicamentos. Essas reações mediadas por agentes sem interação IgE-alérgeno, não saõ reações de hipersensibilidade, mas produzem os mesmos sintomas.

- Ac's agem rápido e imediatamente à presença de Ag.

Choque anafilático: Reação gerneralizada, sistêmica, caracterizada  por vasodilatação, edema, queda de pressão, broncoconstrição. Tratado com injeção de efinefrina e adrenalina.

Produtos da ativação dos mastócitos:

Grânulos dos mastócitos e basófilos liberam:
* histamina, prostaglandinas, leucotrienos, causando= extravasamento vascular(aumenta a permeabilidade dos vasos e começa a vazar céls sanguíneas), broncoconstrição ( fechamento dos brônquios, falta de ar), Peristaltismo intestinal (diarréias, alergias alimentares).

* citocinas, prostaglandinas, leucotrienos: agem nos processos inflamatórios.

Aumento nos níveis de IgE na hipersensibilidade imediata.

Tratamentos para alergia baseados em anti-IgE

Alguns tem P.A de bloquear a ligação da IgE ao mastócito.
-Os mastócitos são sensibilizados  por ligação de IgE.
-Bloqueio da sensibilização dos mastócitos por anti-IgE.


Testes cutâneos para alergia:


Testes incluem a detecção de Ac cicrculantes contra tecidos envolvidos e a presença de Ac e complemento na lesão(biópsia).
São aplicadas Ag e analisados o tamanho do edema (pápula).


Tipos de tratamentos para alergia:


*Sintomáticos: 


-Bloqueio dos receptores: anti-histamínicos, antileucotrienos.


-Broncodilatadores: β-agonistas (inalados)


*Evitar a desgranulação dos mastócitos: 
Inibir o influxo de Ca. Ex:Cromolin Sódico.


* Imunoterapia:

-Hiposensibilização: Administrado dose pequena do alérgeno.
-Administração de anti-IgE: Administrados doses que inibem a IgE, impede que ela se ligue ao mastócito.

*Anti-histamínicos:
A histamina liberada pelos mastócitos tem seus receptores nas céls, anti-histamínicos se liga antes e impedem que a histamina se ligue, no receptores de mastócitos e basófilos e provoquem a desgranulação e leve ao processo alérgico.


Tipo II: Citotóxica
- tempo de reação: minutos a horas

Mediada por: IgG e IgM
Ac's se ligam a Ag presentes nas membranas das céls., levando a lise celular por fagocitose.

Participação do sistema complemento (C3a, C5a).

Tipo III : Complexo Imune

-tempo de reação: 3 a 10 horas.

Mediada por : IgG e IgM, pela formação de complexos imunes solúveis depositados nos tecidos e sangue.

Ex: doença do soro (febre, mal-estar, urticária).

Tipo IV: Tardia

Granuloma tópico, aparecem só depois de 10-20 dias.
Mediada por: céls T (T dependente), macrófagos.

Manifestações clínicas: dermatite de contato, vermelhidão, inchaço, descamação.

-Inflamação: mediada por citocinas e macrófagos.

-Lesão tecidual ocorre pela intensa e prolongada ativação dos macrófagos no local da infecção.

Artigo: ALIMENTAÇÃO E SISTEMA IMUNOLÓGICO

ALIMENTAÇÃO E SISTEMA IMUNOLÓGICO

Alexandre Abujamra Tomasini, Ana Paula Nicolau, Fabiana Lira, Laiana Karla Maduenho, Laryssa Fontana Henriques.

RESUMO

O sistema imunológico é o responsável por fazer o combate das doenças e patogenias, causadas por vírus, bactérias, fungos, proteínas e outros antígenos.
Alguns tipos de alimentos como as vitaminas A, C, E e ácido fólico, juntamente com os minerais, selênio e o zinco ajudam a manter esse sistema funcionando perfeitamente, evitando e tratando doenças.

Palavras-chave: Sistema Imunológico, alimentos, vitaminas.


INTRODUÇÃO

Pouco tempo após nascermos já estamos expostos a muitos agentes causadores de patogenias, como as bactérias, vírus, fungos e outras substâncias estranhas que podem invadir e agredir nosso organismo. No entanto, possuímos um sistema capaz de nos proteger, de infecções e outros danos, causados por estes agentes, o sistema imunológico.
A função fisiológica do sistema imunológico é a defesa contra micro-organismos infecciosos. Entretanto, até mesmo substâncias estranhas não infecciosas podem desencadear uma resposta imunológica. (ABBAS, 2008).
Porém, esse sistema pode muitas vezes ficar fragilizado, debilitado, e quando isso nos acontece, nos tornamos suscetíveis a todos os agentes estranhos causadores de doenças, que tendem a provocar resfriados, gripes ou outras doenças mais sérias, como infecções e outros. Existem vários fatores que podem levar a essa debilitação, entre eles um das mais importantes é a influência de alguns alimentos, na dieta consumida.
Alimentos exercem grande influência no funcionamento do sistema imune, um organismo bem nutrido, que possui uma dieta balanceada consumindo frutas, verduras, legumes e grãos está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isto porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral. "Muitas das importantes infecções das populações humanas tornam-se mais severas quando há má-nutrição e muitas infecções isoladamente causam alterações nutricionais".( SCRIMSHAW, em 1959).
Muitas doenças crônicas, incluindo infecções, arterosclerose, artrite, câncer tem suas raízes em alterações do sistema imune e seu curso pode ser alterado com o uso de tratamentos nutricionais. Os nutrientes derivados das proteínas, carboidratos e gorduras, assim como os micronutrientes, vitaminas e minerais interagem sistematicamente nos diversos compartimentos do sistema imune. O efeito de qualquer nutriente específico depende de sua concentração e de sua interação com os outros nutrientes. Além disso, os antígenos (Ag) alimentares quando são absorvidos podem estimular uma resposta imune causando uma resposta inflamatória ou levando ao desenvolvimento de uma tolerância imune.
As proteínas alimentares são ao mesmo tempo fatores nutricionais indispensáveis e também fortemente antigênicos, portanto o desenvolvimento de uma resposta imune adequada a estas substâncias é muito grave; se for intensa não só pode diminuir a absorção das mesmas mas também pode causar reações potencialmente perigosas (alergias alimentares). Por outro lado e ao mesmo tempo, a incapacidade de eliminar micro-organismos ingeridos pode trazer conseqüências patológicas conhecidas. A exposição pós-natal a antígenos alimentares e a aquisição da flora intestinal são eventos críticos que modulam o desenvolvimento do sistema imunológico e a indução de tolerância oral a uma variedade de antígenos ingeridos.
Os benefícios da tolerância oral às proteínas alimentares são óbvios, mas cerca de 8% das crianças e 1% dos adultos tem hipersensibilidade a alimentos ou alergias. As alergias alimentares acontecem quando o sistema imunológico reconhece algum componente do alimento como uma substância estranha e perigosa. Então, ao ser ativado na tentativa de se defender deste ataque, libera substâncias que provocam diversas reações que podem atingir o sistema digestivo (dor abdominal, náuseas, diarréia), o sistema respiratório (dificuldade respiratória, tosse, rinite), o sistema cardiovascular (taquicardia), a pele (eczemas ou vermelhidão), o sistema nervoso (enxaquecas) e, dependendo da intensidade da reação, podem provocar o chamado edema de glote. Esta condição se associa tipicamente a reações mediadas pela IgE a glicoproteínas dos alimentos, embora existam alergias não mediadas pela IgE. As alergias alimentares habitualmente são familiares (principalmente às nozes, grãos, ostras, etc.) o que origina respostas gastrintestinais, angioedema, rinoconjuntivite e, embora menos freqüentemente, asma. Os sintomas ocorrem quando o antígeno junta-se à IgE específica, localizada nos mastócitos, levando a desgranulação dos mesmos com liberação de histamina, serotonina e peptídeos vasoativos. A exposição neo-natal precoce ao antígeno tem implicações profundas à longo prazo, conduz, a depender dos casos à indução de tolerância, sensibilização alérgica e imunidade protetora.
É importante fazer referência aos estados leves de desnutrição, inaparentes, ocasionados pela dieta ocidental habitual, considerada normal, pobre em frutas, verduras frescas, legumes e grãos integrais; rica em farinhas e açucares refinados (que são privados de suas fibras e micronutrientes), excessiva em proteínas animais, gorduras saturadas e em azeites alterados quimicamente(por hidrogenação e/ou geração de isômeros trans). Estes são prováveis fatores de peso no surgimento precoce de doenças imunológicas próprias da velhice: aterosclerose, câncer, doenças auto-imunes. Nos últimos anos notou-se um aumento da incidência de doenças auto-imunes e câncer, em relação com a diminuição de doença cardiovascular devido ao aumento da ingestão de azeite de oliva.


1. FONTES DE VITAMINAS E MINARAIS

As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico, e os minerais zinco e selênio.


1.2 VITAMINA A

A vitamina A pré-formada é encontrada apenas em alimentos de origem animal. Sua deficiência é um problema sério de saúde pública, sendo a maior causa de mortalidade infantil em países em desenvolvimento. Uma deficiência prolongada pode produzir alterações na pele, cegueira noturna, ulcerações na córnea que podem levar à cegueira, distúrbios de crescimento e dificuldade de aprendizado na infância (WHO/UNICEF, 1995). Por outro lado, a vitamina A em excesso é tóxica, podendo causar má formação congênita se ingerida em excesso durante a gravidez e doenças ósseas em portadores de deficiência renal crônica. Os carotenóides são convertidos em vitamina A, à medida que o organismo necessita, com graus variáveis de eficiência. As formas de caroteno pró-vitamina A são encontradas nas hortaliças folhosas verde-escuras e nas amarelo-alaranjadas. Essa vitamina apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. Os alimentos considerados ricos nessa vitamina são: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis e melão.

1.3 VITAMINA C

Essa vitamina antioxidante estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. Acerola, frutas cítricas (limão, laranja, lima), kiwi, caju, espinafre, tomates e vegetais folhosos crus, morangos, repolho e pimentão verde são fontes excelentes dessa vitamina. Porém, deve se estar atento na hora de consumir, a vitamina C é facilmente destruída pela luz e pelo calor. Um suco de laranja com acerolas, por exemplo, deve ser consumido imediatamente após preparo para que não haja grande perda da vitamina C.



1.4 VITAMINA E

Essa vitamina tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temerosos radicais livres que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, detonando o processo de envelhecimento e desencadeamento de algumas formas de carcinogênese. Alimentos ricos em vitamina E são o gérmen de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha-do-pará, gemas, vegetais folhosos e legumes.


1.5 ÁCIDO FÓLICO
Essa vitamina é essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. As melhores fontes são fígado, feijão, hortaliças de folhas verde-escuras, principalmente aspargo, brócolis e espinafre, e frutas como abacate, laranja, morango e tomate. Entre 25 e 50% do folato da dieta é nutricionalmente disponível. De 50 a 95% é perdido durante o processamento e o preparo doméstico do alimento, principalmente em altas temperaturas. Uma perda considerável ocorre durante o armazenamento de hortaliças à temperatura ambiente. Assim, recomenda-se o consumo de hortaliças frescas e cruas ou pouco cozidas. O álcool interfere na sua absorção e/ou aumenta a sua excreção. O folato é destruído por drogas, anticoncepcionais e cafeína.

1.6 SELÊNIO

Assim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres (formados devido a ação dos raios solares, poluição, fumaça de cigarro, entre outros) no nosso corpo, retardando o processo de envelhecimento e evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. Está presente, entre outros alimentos, em castanha-do-pará, alimentos marinhos, fígado, carne e aves, em brócolis, couve, aipo, pepino, cebola, alho e rabanete.


1.7 ZINCO

No sistema imunológico o zinco desempenha papel fundamental, pelo fato de as células do sistema imune apresentar altas taxas de proliferação, e este mineral estar envolvido na tradução, transporte e replicação do DNA. O zinco pode, ainda, afetar o processo de fagocitose dos macrófagos e neutrófilos, interferir na lise celular mediada por células natural killer e ação citolítica das células T. A influência direta do zinco no sistema imune acontece devido a este elemento estimular a atividade de enzimas envolvidas no processo de mitose, como a DNA e a RNA polimerase, timidina quinase, desoxiribonucleotidol terminal transferase e ornitina descarboxilase. A deficiência de zinco está relacionada com a atrofia do timo, assim como de outros órgãos linfóides e a linfocitopenia (grande diminuição do número de linfócitos) em animais e humanos. A modificação nas proporções de linfócitos pode contribuir para o desequilíbrio do sistema imunológico, afetando sua resposta e sua regulação.






CONCLUSÃO

Hoje já está comprovado que o consumo de uma dieta saudável, é essencial para manutenção do ótimo funcionamento do sistema imune, prevenindo, e até combatendo doenças. Uma alimentação saudável deve ser capaz de reduzir os níveis de marcadores inflamatórios, favorecendo a produção de citocinas antiinflamatórias, contribuindo para a prevenção ou o controle de doenças. Tal dieta deve apresentar teor energético capaz de manter o peso corporal adequado, sendo composta por teor moderado de gordura, baixos teores de açúcares simples, de gorduras trans e saturada, sendo rica em frutas, hortaliças e alimentos integrais.(Júnia M. Geraldo; Rita de C. G. Alfenas, 2008).

'Faça do alimento o seu medicamento' (Hipócrates. 377 a.C.)




















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAS, Abul K., LICHTMAN, Andrew H. Imunologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-05362006000400001&script=sci_abstract&tlng=pt, acesso em 19/10/2010, às 10:17.


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732005000200009&script=sci_arttext, acesso em 19/10/2010, às 10:36.


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Arquivo de artigos Bibliomed – Disponível em:
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http://portaldahepatite.com.br, acesso em 21/10/2010, às 14:52.


SALGADO, Jocelem Mastrodi. "Previna Doenças. Faça do Alimento o seu Medicamento". São Paulo: Madras, 2006.


PEREIRA, Regina Célia. Alimente seu sistema imune. Disponível em: . Acesso em 13 de outubro de 2010.

Autoimunidade

Aula dia 11/11/2010

A principal função do sistema imune é distiguir Ag estranhos de componentes próprios nos diferentes tecidos.


Auto tolerância

1-pela deleção clonal de linfócitos T auto-reativos.

2-pela deleção clonal de linfócitos B auto-reativos.

3-Pela pressão funcional de linfócitos T e B auto-reativos.

Conceito: Resposta do sistema imune contra Ag próprios.

Doença Autoimune

- Síndrome provocada por lesão tecidual ou alteração funcional desencadeados por uma resposta autoimune.
- Origem dessas doenças são desconhecidas.
- Escape de clones celulares auto0-reativos.
- Reatividade cruzada com Ag
- Modificação de Ag próprios,
- Reatividade cruzada e Ag exógenos.
- Desregulação de citocinas.

*Suscetibilidade Genética

- Genes relacionados a autotolerância expressam produtos defeituosos.

*Fatores ambientais-infecções, dieta, estresse

- Reações cruzadas entre Ag microbianos e próprios.

*Influência Hormonal

* Doenças órgãos-específicas:
-Doença de Greves
-Anemia perniciosa
-Diabetes
-Esclerose Múltipla
-Masteria grave

* Doenças Sistêmicas:
-Lúpus Eritematoso Sistêmico
- Artrite Reumatóide

Tolerância Imunológica

Aula 22/10/2010

Tolerância é a não resonsividade do sistema imunológico a um Ag.
Há momentos que nossas células devem ser tolerantes, porque nós também possuímos Ag prórpios, daí a importância da tolerãncia em casos de transplantes, gravidez, doenças auto imunes, essas doenças auto imnues só acontecem porque a tolerãncia falhou.

Tolerógeno: Ag que induz a tolerância, Ag que o sistema imune não ataca.

É dividida em tolerância central e periférica:

Tolerância central: Linfócitos imaturos + Ag
Os linfóctitos que reconhecem Ag próprios, são destruídos por apoptose(morte celular progrmada, linf. auto reativos), ou inativados, ou mudam a sua estrutura, mudando assim a sua especificidade.

Tolerância periférica: Linfócitos madutos + Ag
Acontece em indvíduos adultos, porque em algum momento os linfócitos passam atacar a suas próprias céls.
Os linfócitos que reconhecem Ag próprios, são destruídos por apoptose, ou acontece a anergia (inativação, pela produção de uma substãncia inibidora, acontece a não responsividade), Ou supressão por céls T reguladoras ( produzem substãncias que inibem esses linfócitos, eles se tornam incapazes de responder).

Propriedades especiais dos Ag próprios:

- Não provocam inflamação. Não possuem essa capacidade pois não são auto reativos.
- APC's apresentam pouco ou nenhum co-estimulador.

Tolerância aos Ag do feto durante a gravidez:

- IL-6 e Il-10 funcionam como anti-apoptóticas
- produção de enzimas pela placenta que atacam os linfócitos T auto reativos.
- céls do feto produzem inibidores do sistema complemento., impede os processos inflamatórios.