sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Avanços nos transplantes de medula

Figura 1: Partes da medula óssea que podem ser utilizadas no transplante
Fonte: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/images/ency/fullsize/100112_12664.jpg
O Congresso da Sociedade Brasileira de transplante de Medula Óssea (SBTMO) foi realizado nos dias 24ª 28 de Agosto de 2010 em Porto de Galinhas em Pernambuco. A Doença crônica do Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) foi um dos temas mais discutidos A DECH é uma complicação de caráter imunológico que acomete de 40 a 80% dos pacientes submetidos ao transplante alogênico (a medula vem de um outro doador) de medula óssea e é dependente da idade, compatibilidade entre doador e receptor, tipo de fonte de células para o transplante. É uma doença que se assemelha às doenças imunológicas (reumáticas) e que impacta negativamente na sobrevida e qualidade de vida destes pacientes. A comparação entre as fontes de células para o TMO-Transplante de Medula Ossea Neste tema, a célula tronco do sangue periférico se consolidou para doenças malignas, com exceção das leucemias de baixo risco; a medula óssea para doenças não malignas. Há um importante crescimento no mundo do uso de sangue do cordão umbilical, tanto em crianças quanto em adultos. Estes dados foram apresentados e discutidos pelo Dr. Joachim Deeg, da Universidade de Washington em Seattle que deu uma aula de quem esta apto a receber um transplante alogênico


O uso do transplante alogênico de células progenitoras hematopoéticas (HCT) tem se expandido progressivamente, facilitada pelo aumento da disponibilidade de doadores não relacionados ou não da mesma família e do sangue do cordão umbilical permitiu a inclusão de pacientes mais velhos como candidatos ao transplante. Indicações do transplante continuam diagnóstico dependente. Como existem novas modalidades de tratamento alem dos transplantes muitos pacientes submetem se a HCT somente quando deixou de responder a terapia anterior. No entanto, pacientes com doença refratária ou avançada freqüentemente tem uma recaída após HCT, mesmo com o condicionamento em altas doses, e mais ainda com os regimes de intensidade reduzida, usado para pacientes de idade avançada ou com condições co-mórbidas. Assim, os pacientes com neoplasias de alto risco que também têm importantes co-morbidades ou tem idade avançada, estão em risco elevado de recidiva e mortalidade provavelmente não devem ser transplantados. Estar em remissão, ou pelo menos ter demonstrado capacidade de resposta à terapia pré-HCT, é geralmente associado ao sucesso aumentado do transplante. Além disso, para lidar com o estresse associado com HCT, os pacientes precisam de um bom sistema de apoio social, e uma rede de segurança financeira. Eles precisam estar bem informados, não só sobre o processo de transplante, mas também sobre os eventos esperados ou potencial pós-HCT, incluindo doença do enxerto versus hospedeiro e efeitos a longo prazo que podem se manifestar anos depois HCT.
 
Fonte: http://ram.uol.com.br/materia.asp?id=1543

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog